O romance e o filme “O código Da Vinci” são ficção, que se apresenta como história real. Muitas pessoas poderão tomar o romance como notícia histórica derivada de recém-descobertos manuscritos em Nag-Hammadi. Na verdade, a crítica literária tem demonstrado que os documentos e lugares apontados por Dan Brown no seu livro não têm fundamento histórico. O enredo do livro afirma que a religião cristã a princípio era o culto de uma deusa; seria liderada por Maria Madalena, com a qual Jesus se teria casado, dando origem a uma descendência de reis da França ditos “Merovíngios”. Somente em 325, o Imperador romano Constantino teria conseguido que o Concílio de Nicéia I proclamasse Jesus como Deus, suplantando a religião feminista original.
Maria Madalena estaria sepultada num lugar oculto chamado de Santo Graal, onde se encontram manuscritos muito antigos que conferem ao seu possuidor enormes poderes. O livro narra como numa noite se puseram a procurar o Santo Graal tanto a Igreja Católica, que quer manter oculta a verdadeira origem do Cristianismo, quanto os agentes do Priorado de Sião encarregado da guarda do Santo Graal. O Opus Dei, que representa a Igreja Católica é diretamente caricaturado com grande injustiça.
A partir daí, o romance e o filme sugerem alguns esclarecimentos a bem da verdade.